Sistema premiado controla umidificação de parques urbanos.

Já pensou em um sistema automático para umidificar parques? Pois dois estudantes do curso de Engenharia Elétrica da Escola de Engenharia de São Carlos (EESC) da USP colocaram a ideia em prática. 
Renata Camillo e Renato Nunes Moraes desenvolveram o Sistema Automático de Umidificação de Parques (SAUPA), que busca estabelecer um nível de umidade relativa do ar confortável, de maneira inteligente, no ambiente onde estiver instalado.
O sistema monitora o local, processa os dados, interpreta o ambiente e, a partir disso, toma uma decisão operacional. O projeto foi o vencedor da primeira edição do desafio “Telit Cup Brasil”, promovido pela empresa Telit Solutions Wireless em maio deste ano, e possibilitou aos estudantes a possibilidade de viajarem a Las Vegas entre os dias 6 e 10 de setembro. A viagem teve como objetivo propiciar uma grande experiência nas áreas de empreendedorismo, tecnologia e inovação.
Mais sobre a ideia
A ideia do sistema surgiu como um projeto visando a participação na competição nacional após muita pesquisa com os professores da universidade. Uma das docentes, Luciana Bongiovanni Martins Schenk, apresentou aos alunos a demanda por um sistema inteligente de umidificação para espaços públicos que fosse eficiente para a população e não causasse desperdício de água.
Analisando essa demanda, os estudantes constataram que criar uma solução para o problema também atenderia os principais quesitos da competição: inovação e qualidade de vida. “Muitas pessoas deixam de frequentar os espaços públicos para fazer suas atividades físicas por causa da insalubridade do tempo seco”, comenta Renata.
Funcionamento
O SAUPA é constituído de sensores instalados em pontos estratégicos que captam a temperatura e a umidade do ar dentro da área de monitoramento e fazem com que o sistema aja automaticamente, diferente dos umidificadores para redução de sensação térmica que geram uma nuvem de água pulverizada para amenizar o calor do corpo do usuário quando acionados manualmente. Equipamentos como esses já são utilizados em alguns parques como o Ibirapuera, em São Paulo.
O sensoriamento ocorre por intermédio de uma lógica do sistema que atua de forma autônoma: ao identificar o baixo nível de umidade do ar, ela ativa ventiladores com vapor de água no ambiente até regularizá-lo, e a operação é repetida sempre que o nível abaixar. Todo o sistema funciona com uma rede sem fio, e o investimento total para a implantação gira em torno de R$ 50 mil para uma área aproximada à do Parque Dom Pedro II, localizado na capital paulista.
A solução também disponibiliza o acesso a um aplicativo para o sistema Android com informações sobre temperatura e umidade do ar no local, assim o usuário pode acompanhar quando o sistema está funcionando. Os alunos afirmaram que assim é possível integrar mais tecnologia, por se tratar de um projeto constituído em módulos, como um sensor de radiação solar para medir o nível de raios UVA e UVB.

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Créditos: Web Arcondicionado.
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