Temer assina ratificação do acordo de Paris em cerimônia no Planalto
O presidente Michel Temer assinou nesta segunda-feira (12), no Palácio do Planalto, a ratificação do acordo de Paris, que prevê a redução na emissão dos gases do efeito estufa por parte dos países signatários. No evento, Temer disse que, no Brasil, a preservação do meio ambiente é uma política de Estado e deve estar presente no programa de todos os governos.
O acordo de Paris foi assinado neste ano por 197 países. Para vigorar, necessita que pelo menos 55 países, que somem no total 55% das emissões globais, completem o processo de ratificação. No Brasil, o texto foi aprovado pela Câmara e Senado antes de ser ratificado pelo presidente.
"Essa [a preservação do meio ambiente] é uma questão de Estado. Essa não é a vontade de um outro ou outro governo. É um imperativo colocado pela soberania popular quando se construiu o estado brasileiro em 88", afirmou Temer, em referência à elaboração da Constituição Federal.
"O nosso governo está preocupado com o futuro e tudo que fazemos, hoje, não visa ao dia de amanhã, mas visa a um futuro que preserve as condições de vida dos brasileiros no meio ambiente e em todos os demais setores, mesmo aqueles referentes a economia nacional", completou o presidente.
As metas do Brasil no acordo são cortar emissões de gases de efeito estufa em 37% até 2025, com o indicativo de redução de 43% até 2030, ambos em comparação aos níveis de 2005. Um dos principais objetivos dos países que assinaram o documento é trabalhar para que aquecimento global fique muito abaixo de 2ºC, buscando limitá-lo a um amumento de 1,5ºC, na comparação com o período pré-industrial.
Temer afirmou ainda que, no encontro do G20 do qual participou na última semana, na China, todos os líderes citaram a questão ambiental em seus discursos. "Não houve uma palavra que não versasse sobre o problema do meio ambiente, do clima", disse o presidente.
Também discursaram no evento o ministro do Meio Ambiente, Sarney Filho, e o ministro das Relações Exteriores, José Serra. Para Sarney Filho, o governo está convicto de que é possível aliar crescimento econômico e preservação ambiental. Segundo ele, o preço de não fazer nada contra as mudanças no clima é alto para todos, em especial para os mais pobres.
"Temos convicção de que as ações para reduzir emissões são compatíveis com o crescimento econômico e combate à pobreza. Mais que isso, podem dinamizar nossa economia [...] Precisamos fortalecer as políticas ambientais que não podem ser vistas como entraves ao crescimento econômico", disse Sarney Filho
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Créditos: Portal Guandu.
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